sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Noiva x Noivo: pequenos desacordos a respeito do casamento

Antes de mais nada, quero deixar claro que quando digo CASAMENTO neste post, refiro-me à cerimonia, festa e afins e não à vida conjugal, certo?!

Voltando...

Logo que marcamos a data do casamento, a falta de interesse do Mayco em relação aos preparativos me incomodava um pouco. Ele nunca me perguntava absolutamente nada (e continua me perguntando bem pouco) a respeito e, em geral, não dava muita bola quando eu tocava no assunto.

Quando, entretanto, ele começou a opinar sobre alguns detalhes, começaram os pequenos desacordos: número de padrinhos (no máximo 3 casais, na minha opinião, uns 6 na opinião dele), estilo da festa e até (pasmem!) noivinhos para o topo do bolo (eu quero passarinhos e ele quer o noivinho com a camiseta do São Paulo - NOT!).

De repente me dei conta que o fato dele não se importar tanto com tantos detalhes não é de todo o mal e que essa postura meio "indiferente" gera menos conflitos entre a gente. Aliás, esse perfil mais objetivo e direto dele, que também está presente no nosso dia-a-dia, tem um lado positivo e equilibra minha natural falta de foco.

É claro que, em alguns pontos, a opinião dele é fundamental (definição dos padrinhos, por exemplo), mas estou começando a evitar perguntas do tipo "Amor, o que você acha dessa decoração, e desse bolo, e desses noivinhos, e dessas cores, e das flores, e das luzes, e da empresa de fotos tal, e dessa banda e desse Dj....?? E se a gente fizesse assim? E se fosse assado?". Porque, simplesmente, o que importa de fato, para ele, é bebida gelada e comidinha das boas para nossos amigos e familiares.

No caso do Mayco seria "Será que a cerveja tá gelada?"

Eu sei que vários noivos se preocupam e se empenham bastante nas vésperas do casamento e eu admiro muito. Sei também que, em geral, os noivos se preocupam muito com aspectos até mais importantes como comprar uma casa, ou mesmo o futuro do casal. Acredito que quando estiver chegando a data, o Mayco vá se preocupar um pouquinho mais (#EsperançaEhAUltimaQueMorre), mas hoje isso tudo já não me incomoda tanto e eu estou até preferindo que seja assim, como diria o "poeta" "Cada um no seu quadrado".


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Ensaio sobre a cegueira: uma odisséia!

Eu prometi que não abandonaria vocês, mas nas últimas semanas não teve jeito!! I'm sorry!! Muita coisa aconteceu neste período, rolou viagem pra Sampa, reencontro com amigos muito especiais, idas ao Paraguai e claro, horas e horas de laboratório. Hoje aproveitei uma brechinha e decidi publicar um post que já tinha começado há bastante tempo.

Comentei aqui sobre uma certa dificuldade que eu estava sentindo, ja há algum tempo, para enxergar objetos distantes. Como não tenho plano de saúde, fui adiando a visita ao oftalmo até que decidi marcar. O que eu não podia imaginar é que conseguir uma consulta oftalmológica em Foz seria quase uma odisséia.

Em meados de julho, procurei a Interclínica, empresa aqui de Foz que disponibiliza consultas com médicos conveniados com até 50% de desconto, e marquei com o Dr. Flávio Michelon. Aguardei por cerca de 20 dias, até que poucas horas antes da minha consulta, fui informada pela secretária do excelentíssimo Dr. que ele não me atenderia e que eu teria de remarcá-la para dali 20 dias again. Remarquei, esperei os 20 dias, liguei um dia antes confirmando e no dia marcado, poucas horas antes, recebi uma ligação dizendo que não seria atendida MAIS UMA VEZ! So what???? Mandei as favas e cancelei.

Na mesma semana, entrei em contato com a Interclínica, desta vez marcando uma consulta com um segundo médico para 3 dias depois. No dia da consulta, passei na Interclínica, peguei a via, cheguei ao consultório e, voilá, minha consulta NÃO havia sido repassada para a secretária do médico, ou seja, não havia sido marcada! Não conseguia acreditar. Pela TERCEIRA vez eu me organizei, antecipei minhas coisas em Medianeira, deixei meu trabalho e não seria atendida.

Nessas horas é que a gente tem de deixar de lado a carinha fofa e botar a boca no trombone! Liguei, indignada, pra secretária da Interclínica e deslanchei a falar. Enquanto ela, tratou rapidinho de me arrumar um horário com um terceiro médico.

 
Resumo da ópera: 0,5 graus de miopia no olho direito e 0,75 no esquerdo, como eu já imaginava.


Cara de professorinha (segundo a sogra).

OBS: Eu pensei muito antes de escrever este post e, principalmente, se citaria nomes e tal. No primeiro momento, hesitei, mas depois, conclui que essa foi uma experiência real que eu vivi e assim como compartilho as boas, deveria também compartilhar as ruins. Em relação à Interclínica, já fui muito bem atendida em outros momentos e acredito que tenha sido apenas uma infeliz coincidência.